“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”.
Atos 11.26
Conhecido como o “príncipe dos pregadores ao ar livre”, foi o evangelista mais conhecido do século XVIII.
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Pregou durante 35 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos;
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Quebrou as tradições estabelecidas a respeito da pregação; e
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Abriu o caminho para a evangelização de massa.
Enquanto jovem sua sede de Deus o tornou consciente de que o Senhor tinha um plano para sua vida. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas vezes ia ao culto duas vezes por dia.
Na Universidade de Oxford (Inglaterra) cooperou com os irmãos John e Charles Wesley, participando com eles no “Clube Santo”.
Isso porém não o impedia de sentir-se cada vez mais distante de Deus até sua conversão, em 1735. Nas suas próprias palavras, foi como se um “fardo pesado” tivesse sido removido.
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Fez seu primeiro sermão na igreja em que havia sido batizado;
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Seu fervor era evidente e alguns zombavam, mas outros ficavam impressionados; e
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Houve a queixa de que quinze de seus ouvintes “enlouqueceram” (se converteram)!
Após isso pregou a mensagem do novo nascimento e da justificação pela fé para grandes multidões em Londres, mas outros começaram a recusar-lhe o púlpito, e a se lhe opor fortemente.
Na véspera da sua separação para o ministério, passou o dia em jejum e oração. Após ser ordenado diácono e receber sua graduação, partiu para a Georgia, Estados Unidos, a convite de John Wesley, onde ajudou a fundar um orfanato.
Voltou à Inglaterra três meses depois para receber o sacerdócio, na sua Igreja Anglicana.
Ao perceber que muitos púlpitos ainda lhe estavam fechados, quebrou a tradição e passou a pregar ao ar livre.
Afirma-se que quase nunca pregava sem chorar, e que costumava ler a Bíblia de joelhos. Tendo consagrado a vida a Cristo, orava frequentemente. A frequência tornara-se tão numerosa que impressionara John Wesley, que concordou em utilizar o mesmo método.
Quando retornou novamente ao serviço missionário na América, em 1739, começou um período de atividades como ministro congregacional. Jonathan Edwards realizou durante mais de um mês uma série de pregações pela Nova Inglaterra, falando a multidões de até oito mil pessoas quase todos os dias.
Essa atividade missionária foi provavelmente o evento que desencadeou o movimento de reavivamento conhecido como o Grande Despertamento. Seu trabalho também lançou o alicerce para a fundação de aproximadamente 50 faculdades e universidades americanas, incluindo a Universidade de Princeton e a da Pennsylvania.
Whitefield tornou-se o foco do reavivamento na América, visitando-a sete vezes, mas seu trabalho no Velho Mundo era também bastante vigoroso:
em certa ocasião, na Escócia, pregou a 100.000 ouvintes, e 10.000 responderam ao apelo.
Firme defensor do Calvinismo, rompeu com o arminianismo de John Wesley em 1741, mas continuaram amigos.
Com isso, passou a ser conhecido como o líder dos Metodistas Calvinistas. Whitefield continuou a pregar extensivamente nos Estados Unidos e por toda a Grã-Bretanha e Irlanda: crê-se que pregou mais de 18.000 sermões.
Whitefield morreu na América, em 1770, da forma que desejara: no meio de uma série de pregações. No seu funeral, John Wesley o homenageou como um grande homem de Deus.
E a pergunta que não quer calar?
Aonde estão os grandes homens e mulheres de Deus de nosso tempo?
Jesus abençoe sempre sua vida.
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