As instituições de Cristo não são unicamente designações ou indícios da profissão dos cristãos, mas antes testemunhos certos e firmes, e sinais eficazes da graça e da boa vontade de Deus para conosco, pelos quais ele opera invisivelmente em nós e não só vivifica, mas também:
fortalece e confirma a nossa Fé nele.
São duas instituições de Cristo nosso Senhor no Evangelho, isto é:
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o Batismo; e
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a Ceia do Senhor.
Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é:
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Confirmação;
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Penitência;
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Ordens;
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Matrimônio; e
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Extrema Unção.
Estes não devem ser contados como Instituições dos Evangelho, tendo em parte emanado de uma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não têm, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não têm sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus, salvo o casamento.
As instituições de Cristo não devem ser usadas para espetáculo, mas sim para os utilizarmos da forma devida.
É só nas pessoas que dignamente os recebem é que há um saudável efeito ou operação; mas os que indignamente os recebem adquirem para si mesmos a condenação, como diz São Paulo.
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